segunda-feira, 12 de julho de 2010

ORAÇÃO RESPONDIDA

“Uma noite, na Escola, no começo da minha vida cristã, procuramos um lugar isolado para orar sem sermos incomodados. Distanciamo-nos dos alojamentos em direção dos galpões de instrução das especialidades. Escolhemos uma ruela mais escura e decidimos:
- Vai ser ali, próximo daquele galpão – disse o Elias.
- Atrás dele está mais escuro. Acho melhor ali – emendou o Ernani.
- Vamos ficar embaixo daquela árvore, no gramado – completei eu.
Ajoelhamo-nos no escuro, atrás do galpão, embaixo da árvore, os três amigos frente a frente. Depois que todos oramos descansadamente, limpamos os joelhos e voltamos para os alojamentos. Na manhã seguinte passávamos perto dali nos dirigindo aos nossos galpões de instrução. Alguém comentou:
- Nós oramos ali atrás daquele galpão ontem à noite.
- É verdade. Foi embaixo daquela árvore.
- Espere, o que é aquilo?
Aproximamo-nos e vimos que no lugar onde nós estivéramos ajoelhados, havia um enorme formigueiro. As marcas dos nossos joelhos ainda eram visíveis. Nós estivéramos ajoelhados orando sobre um formigueiro e não havíamos sido picados. Será que não havia formigas nesse formigueiro? Peguei um graveto ali perto e com ele risquei sobre o formigueiro para lá e para cá. Surgiram tantas formigas que nos espantamos ainda mais. Eram um tipo miudinho, vermelhas, conhecidas como ardideiras, por causa do seu veneno. Estavam carregadas de ovos, o que as tornava ainda mais agressivas. Imediatamente nos veio à lembrança a história de Daniel na cova dos leões: ‘O meu Deus enviou o Seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele’ (Dan 6:22). Guardadas as devidas proporções, Deus havia fechado a boca das formigas, para que não nos picassem. Deus achou inocência em nós, enquanto orávamos a Ele. Isso foi para nós uma grande demonstração do amor de Deus.”

COSTA, Izair de Souza. Andando pela mão de Deus, Niterói, ADOS, 1998, 1 edição, páginas 30, 31

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